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SURPRESAS E TRAVESSURAS | Silves [Arquivo]
Música de Câmara

Sinopse

Irreverência, provocação e humor. Com personagens malandras e atrevidas, passando pela divertida recriação de compositores célebres, este é um concerto que nos remete para a folia e fantasia evidenciadas nas obras de R. Strauss, L. Spohr e P. D. Q. Bach.

 

Notas ao Programa

Till Eulenspiegel é um personagem do folclore alemão do século XVI, imortalizado por ser um campónio malandro e atrevido que, com as suas partidas e travessuras, procurava a retaliação daqueles que eram desprivilegiados relativamente às  classes mais abastadas – o Clero e a Nobreza – expondo os seus vícios e defeitos. Richard Strauss recriou este personagem em tom de poema com o nome “Eulenspiegels lustige Streiche”, Op.28 (1895), sendo que o mesmo foi mais tarde desconstruído e inteligentemente republicado pelo compositor austríaco Franz Hasenöhrl (1885-1970). Essa acabou por ser a sua obra-prima, tendo ficado conhecida pelos críticos da altura como sendo uma obra sobre um famoso brincalhão. Com habilidade e engenho, Hasenöhrl reduziu a obra orquestral de Strauss a um conjunto de câmara para cinco instrumentos.

Após a sua chegada a Viena em 1813, Louis Spohr contou com uma encomenda de música de câmara da parte do violinista Johann Tost: O noneto em fá maior para violino, viola, violoncelo, contrabaixo, flauta, oboé, clarinete, trompa e fagote. Johann Tost pretendia uma obra que evidenciasse a personalidade de cada instrumento, quer de sopro, quer de cordas, e assim compôs Spohr. Esta obra acabou por ser das mais conhecidas na sua época e perdura até aos dias de hoje. Na biografia de Spohr é possível ler-se “obra que até hoje se mantém única no seu género”.

Johann Peter Schickele é um compositor americano, conhecido pelo seu repertório de música cómica ao estilo barroco e clássico, que escreveu adotando uma persona fictícia a que chamou P. D. Q. Bach, último filho ficcional de J.S Bach. O nome nasceu como alusão satírica aos nomes dados a alguns membros da original família Bach, que eram habitualmente abreviados utilizando apenas as suas iniciais, tal como C. P. E para Carl Philipp Emanuel, uma vez que P. D. Q. significa “pretty damned quick” (em português, “bastante rápido”). Schickele criou inclusive uma biografia imagínária para esta persona, onde refere que a característica mais marcante da música de P. D. Q. Bach é o plágio maníaco, uma vez que ele raramente escreveu melodias originais, ainda que plenas de ironia e humor.

 

Obras de RICHARD STRAUSS, LOUIS SPOHR E P.D.Q.BACH

 

Programa

 

R. STRAUSS (1864 – 1949)

Till Eulenspiegel, Einmal Anders! (arr. Franz Hasenohrl)

 

L. SPOHR (1784 – 1859)

Noneto em Fá maior, Op. 31

 

I. Allegro

II. Scherzo (allegro)

III. Adagio

IV. Finale (vivace)

 

P.D.Q. BACH (1742 – 1807)

Schleptet em Mi bemol maior, (S. 0)

 

I. Molto Larghissimo - Allegro Boffo

II. Menuetto con brio ma senza trio

III. Adagio Saccharino

IV. Yehudi Menuetto

V. Presto Hey Nonny Nonnio

 

 

Agrupamento de música de câmara da Orquestra Clássica do Sul

Luis Miguel Garcia, flauta

David Fresquet, oboé

Rui Travasso, clarinete

Joaquim Moita, fagote

Todd Sheldrick, trompa

Emil Chitakov, violino

Ângela Silva, viola

Mikhail Shumov, violoncelo

Luzia Vieira, contrabaixo

 

50 minutos, Duração

 

26/02

SILVES

Igreja de Alcantarilha

19h00

Entrada livre sujeita à limitação da sala

Informações: T. 282 440 800

Município de Silves, Organização 

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